Novela turca “Mãe” do Globoplay é viciante
O Globoplay disponibiliza aos seus assinantes a série turca “Mãe”, exibida no país entre 25 de outubro de 2016 e 20 de junho de 2017, em 33 episódios, sendo exibida apenas às quartas-feiras, por 120 minutos. Para o exterior foi vendida no formato de telenovela em 85 capítulos.
“Mãe” é viciante! Os dois primeiros episódios colocam qualquer Maria do Bairro ou outra mocinha de novela mexicana no chão de tanto drama. Impossível não chorar junto de Melek, a garotinha que sofre abusos da mãe e do padrasto.
O enredo conta a história de Zeynep (Cansu Dere – conhecida no Brasil por protagonizar “Sila” e “Ezel”, ambas exibidas na Band), uma jovem professora substituta que ao saber que uma de suas alunas de apenas 7 anos, Melek (Beren Gökyıldız), sofre de maus tratos por parte de sua família, toma a decisão de levá-la e começar uma nova vida com a menina, tornando-se sua mãe adotiva. Não há como a gente não sequestrar a menina junto de Zeynep!
No início, e por vários capítulos, não há romance. Tudo gira em torno da fuga das duas e aí vamos conhecendo mais sobre a história de vida de Zeynep e demais personagens, até chegar à disputa pelo coração da professora substituta pelos galãs (e que galãs!), o delegado Sinan (Serhat Teoman) e o jornalista Ali (Can Nergis) – por quem eu torço que ela termine. Mas minha intuição é de que ela vai ficar é com o delegado.
Sinan (Serhat Teoman)
Ali (Can Nergis)
Dos 85 capítulos, cheguei ao 50º e eu tenho que me segurar para não deixar as obrigações do dia a dia para não seguir maratonando o dia inteiro, pelos 7 dias da semana.
Não é à toa que a Globo se surpreendeu com o desempenho de “Mãe” e adquiriu mais produções turcas. No dia de hoje, 11 de março, a novela ocupa a posição de número 4 do Top 10 - Mais consumidos da plataforma de streaming.
Alguns sites dizem que o SBT adquiriu a trama no ano passado. Se for verdade, está perdendo tempo em não a exibir, pois o enredo é superior aos das novelas mexicanas que exibe, sejam reprises ou inéditas no Brasil. E a gente tá cansado dessas tramas! Até eu que sempre gostei e muito dos dramalhões da terra do Chaves!
A novela foi exibida na TV aberta na Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Peru, Estados Unidos, Argentina, Colômbia e Uruguai.
Original japonês
Ao contrário do que sites brasileiros têm publicado, “Mãe” não é baseado num roteiro sul-coreano. A Coreia do Sul produziu sua versão no ano de 2018 (com apenas 16 episódios), enquanto que na Turquia a exibição aconteceu entre 2016 e 2017.
O original “Mother” foi realizado no Japão, em 2010, com texto de Yuji Sakamoto e produção da Nippon Television Network, e é divulgada como um dorama (novelas asiáticas) sobre maternidade, filhos adotivos e violência doméstica.
Na Tailândia foi feita uma versão no ano de 2020, com 10 episódios transmitidos às quintas-feiras, com o título de "Me chame de mãe".
Protagonistas do original japonês "Mother"
Protagonistas da versão sul-coreana
Versão Tailandesa
Anne: Mãe em português
Cansu Dere em “Sila” e “Ezel”
As novelas turcas no Brasil
As tramas turcas tiveram as portas abertas pela Band, em 2015 com “Mil e uma noites” – que também assisti. O drama de Sherazade que dorme com um milionário para poder salvar a vida do filho já tinha conquistado diversos países latinos e dado mais audiência do que dramalhões mexicanos ou novelas brasileiras. Depois veio “Fatmagül”, também disponível no Globoplay.
Fonte: https://www.japaoemfoco.com/dorama-mother/