Betty, a feia: Há 18 anos estreava a novela mais bem sucedida do planeta
Por mais que a novela brasileira "Avenida Brasil" tenha conquistado uma ótima audiência no Brasil e em muitos países e ter sido uma telenovela finalista ao Emmy Internacional de Melhor Telenovela em 2013, não é ela, e muito menos uma novela brasileira, a de maior sucesso e êxito internacional.
Nem é do México, o país que mais exporta novelas. Não é "Maria do Bairro", seguida de "Marimar" (todas protagonizadas pela atriz e cantora mexicana Thalía) que são as novelas mais assistidas no mundo devido ao grande número de repetições (só o SBT já reprisou Maria do Bairro umas seis vezes).
O grande êxito do formato adaptado do rádio (rádionovelas) para a televisão criado no Brasil, pela TV Tupi em 1951, é uma telenovela colombiana, que eu adorei e realmente merece todo o sucesso no mundo: "Yo soy Betty, la fea" - aqui batizada apenas de "Betty, a feia"
Eita que coincidência, se é que coincidências existem! Fui revisitar meu antigo blog, o Jornalista Noveleiro, e eis que dou de cara com um post sobre a novela. Hoje, dia 25 de outubro de 2017 se completa 18 anos da estreia dessa produção que é a mais bem sucedida da história.
A produção colombiana da RCN fez sucesso não só em seu país de origem, mas em todo o mundo. Aliás, faz até hoje! Este ano o elenco se reuniu numa peça teatral, mas vou falar dela só no final.
A ótima trama, que eu considero, a melhor telenovela que já assisti, foi criada por Fernando Gaitán e estreou no nosso país vizinho em 25 de outubro de 1999 e terminou em 8 de maio de 2001. Grande foi o êxito que Betty ficou mais de um ano no ar na Colômbia chamando a atenção, primeiro, de países latinos e logo foi ganhando o mundo. Em versões por todo o planeta, remakes chegaram a ficar três anos no ar e terminaram com exibição no domingo.
Armando e Betty, em uma das últimas cenas do último capítulo
Betty conquistou todos os países da América Latina rapidamente e em todos os países alcançou níveis de audiências significativas, inclusive no Brasil.Em 2002, quando foi transmitida pela primeira vez pela RedeTV, quando a protagonista passou pela transformação, deixando de ser feia, a novela chegou à vice-liderança com 10 pontos. Com isso, a emissora transformou os 169 capítulos em 300 apresentando um resumo do capítulo anterior no início e uma prévia do próximo capítulo no final da exibição do episódio do dia. Ganhou a primeira reprise nas tardes da emissora do ano de 2005.
Em 2013, quando assisti à novela, porque nas exibições anteriores eu vivia num seminário para ser padre, ela quase foi reprisada pela TV Bandeirantes que disputou com a RedeTV os direitos de re-exibição. E se você não sabia, saiba que bem antes da RecordTV sonhar em comprar os direitos para produzir uma versão brasileira de Betty, A TV Globo cogitou criar uma Betty tupiniquim.
Em 22 de novembro de 2000, quando Betty ainda era produzida pela RCN, o jornal Folha de São Paulo publicou que a novela havia sido comprada pela TV Globo como estratégia contra o SBT, que na época alcançava boa audiência com a reprise da novela mexicana Marimar, da minha diva Thalia. Segundo o jornalista Daniel Castro, o texto da novela colombiana até poderia ser usado em alguma subtrama de alguma novela que viesse a ser produzida. Nada disso aconteceu, tanto que o SBT transmitiu a versão mexicana da novela, A feia mais bela, anos depois, e a TV Globo não utilizou o texto em nenhuma novela, e a original ganhou espaço na RedeTV.
O mesmo jornal noticiou, em 26 de fevereiro de 2002 (aniversário de minha mãe), que a RedeTV havia adquirido os direitos de exibição da original passando à frente da emissora do Plim-Plim que pretendia fazer um remake para ser apresentado às 19h.
Se Betty tivesse sido adaptada pela Globo e não pela RecordTV, que fez o remake do remake, ou seja, adaptou o remake da novela mexicana (A feia mais bela), já que havia um acordo para produzir textos da Televisa, teria tido um bom êxito, grande audiência e muita repercussão, coisa que Gisele Itiê não conquistou ao dar vida à personagem-título.
Yo soy Betty, la fea foi transmitida para cerca de 180 países (o que é muito para uma novela que não seja brasileira ou mexicana, as mais vendidas para o exterior), dublada em 15 idiomas e conta 23 adaptações ao redor do mundo. A Índia foi o primeiro país a adaptar a novela, de 2003 a 2007 (com 22 minutos de exibição), e o último remake foi produzido no Egito, em 2013.
E por que o drama de Beatriz Aurora Pinzón Solano (Betty) conquistou os telespectadores por onde passou? A trama é muito simples apesar de ter inovado ao apresentar uma protagonista feia e não linda (como minha diva Thalia) e chorona. Betty foi humilhada de todas as formas possíveis pelos executivos e por todos aqueles que tinham o poder da beleza e da moda nas mãos. O sucesso talvez tenha sido porque os telespectadores se identificaram muito com a protagonista. Feia, com baixa-estima, solteirona, caseira, trabalhadora, inteligente e não merecedora de um salário e condições de trabalho justos, vive um amor platônico por seu chefe e presidente da Ecomoda. Chega muito cedo ao trabalho e volta rpa casa quase sempre tarde da noite. Tem outras amigas feias, pobres, comuns, com quem compartilha suas angústias. Como não se identificar com alguém assim?
A produção colombiana provou que não é preciso cenários rebuscados, inúmeras cenas externas (fora do estúdio) para ter boa audiência. A novela da horrorosa se passava numa empresa, a Ecomoda, e raramente tinha externas. Quando tinha, era em um restaurante, na rua em frente à empresa ou em frente à casa de Betty. Fora à empresa, a novela tinha como cenários a casa de Betty, e os apartamentos de Armando, Marcela e Patrícia, e raras vezes apareceu o escritório de Daniel e por alguns capítulos a casa de Inezita. Quem gosta de novela quer ver bons dramas, ou boas comédias, ou as duas cosias juntas como nessa produção, quer rir ou chorar de verdade. É por isso que as novelas mexicanas, tão criticadas, fazem mais sucesso que as novelas brasileiras pelo mundo afora. O público se identifica com os personagens. Sonha junto, chora junto, se alegra junto.
O sucesso da feia foi tanto que os Estados Unidos se rendeu aos encantos e produziu uma série, Ugly Betty, que teve quatro temporadas. A versão espanhola Yo soy Bea teve mais de 700 capítulos (três anos no ar). O remake mexicano teve tanto sucesso que terminou sendo exibida no domingo, com três horas de duração. É a versão mais criticada por ser muito caricata. O autor, Fernando Gaitán, em entrevista ao site El Universal da Venezuela, disse que A feia mais bela havia sido concebida para o público infantil, e por isso a estreia se deu às 16h. A audiência foi crescendo e a Televisa foi alterando os horários até chegar no horário mais nobre, o que se igualaria aqui à novela das 9.
Yo soy Betty, la fea, que entrou para o livro Guinness World Records, em 2010, como a novela mais bem sucedida do planeta deixa saudades àqueles que se renderam aos encantos de Betty e Armando, que se sentiam mais um integrante do Quartel das Feias, que tinham também a vontade de sentar a mão na cara de Patrícia Fernandes (a oxigenada), cortar os cabelos da Marcela com uma tesoura sem ponta, pra demorar mais, e jogar Hugo Lombardi debaixo de um trem. Sinto nostalgia ao lembrar que o início das noites eram tão bons na companhia de Betty e das demais feias do quartel.
A RCN produziu um spin-off, Ecomoda, com 26 episódios e um desenho animado, Betty Toons. Mas, nem sinal de exibição por aqui. Estão disponíveis, em espanhol, no Youtube.
Então, como disse, neste ano, o elenco da novela se reuniu para contar a história da feia mais querida do mundo no teatro.
Veja as feias e os galãs pelo mundo:
1. Colômbia: Yo soy Betty, la fea - 25 de outubro de 1999 a 8 de maio de 2001
Com o fim da trama, foram produzidas uma série (spin-off) e um desenho animado.
Ana María Orozco (Betty) e Jorge Enrique Abello (Fernando)
2. México: El amor no es como lo pintan - 28 de agosto de 2000 a 27 de abril de 2001
Primeira versão mexicana produzida pela TV Azteca 13. Tudo indica que foi uma versão não autorizada na novela sendo apenas inspirada. A Televisa fez uma versão de grande sucesso em 2004.
Vanessa Acosta (Alicia) e Héctor Soberón (César)
3. Portugal: Tudo Por Amor - 2002
Foi uma telenovela adaptada pela TVI da novela mexicana "El amor no es como pintan", que foi inspirada em "Yo soy Betty, la fea". Segundo o site Telenoveleiros, mesmo a protagonista sendo interpretada por uma grande atriz portuguesa, o drama da rapariga não teve sucesso.
Sofia Duarte Silva (Alice) e Diogo Morgado (Filipe)
4. Jassi Jaissi Koi Nahin - 1º de setembro de 2003 a 04 de maio de 2006
A primeira versão autorizada foi feita na Índia teve 548 capítulos de 22 minutos aproximadamente. A "Não há ninguém como Jassi", segundo sites e o Wikipédia a versão indiana se tornou um programa muito popular. Era transmitida de segunda a quinta-feira A quantidade de anos em que ela esteve no ar prova isso.
Mona Singh (Jasmeet Walia) e Apurva Agnihotri (Armaan Suri)
5. Israel: Esti HaMekho'eret - 03 de julho de 2003 a 2006
Não há muita informação sobre essa novela, mas ela seria uma versão da mexicana "El amor no es como pintan", inspirada em "Betty, a feia" e que até processo correu contra essa produção.
Riki Blich (Esti) e Shaike Levi (Hananel "Elvis" Ben-David)
6. Turquia: Sensiz Olmuyor - 2005
"Não irá funcionar sem você", foi uma séria produzida pelos turcos com 26 capítulos. Lá não existem novelas, mas séries são transmitidas uma vez por semana com cerca de 1h30. As "novelas turcas" que assistimos por aqui na Band, na verdade, são séries que lá duraram mais de um ano. "Fatmagul", por exemplo, que adorei, teve duas temporadas. Duas atrizes deram vida a protagonista. Özlem interpretou a feia turca no primeiro semestre, com 13 capítulos na Show TV no primeiro semestre de 2005. Com a mudança da série para o Kanal D, Yeliz passou a interpretar Gönül nos 13 episódios finais. Foi a única versão de "Betty" a ter duas atrizes diferentes interpretando a protagonista e que foi produzida por emissoras diferentes.
Özlem Conker (1ª Gönül)
Yeliz Sar (2ª Gönül) e Emre Altug (Arda)
7. Alemanha: Verliebt in Berlin - 28 fevereiro de 2005 a 12 outubro de 2007
"Amor em Berlim", numa tradução literal, foi a segunda telenovela alemã com 645 capítulos e duas temporadas, sendo transmitida às 19h15 de segunda a sexta-feira. Na segunda temporada, a partir do capítulo 365, o protagonista é Bruno Lehmann, meio-irmão de Lisa. Mas Lisa fez uma participação na segunda temporada para alavancar a audiência, fato que aconteceu. Até um vídeo-game foi produzido em 2005 e um filme em 2006 baseados na novela.
Alexandra Neldel (Lisa) e Mathis Künzler (David Seidel)
8. Rússia: Ne rodis krasivoy - 05 de setembro de 2005 a 07 de julho de 2007
"Não nasci bonita", numa tradução livre, teve 200 capítulos e foi uma grande sucesso sendo uma das adaptações mais fiéis ao original. O título da série se refere a um provérbio russo: "Não nascido bonito, mas nasci feliz".
Nelli Uvarova (Katya) e Grigory Antipenko (ÐÂndrei)
9. México: La fea más bella - 23 de janeiro de 2006 e 25 de fevereiro de 2007
" A Feia Mais Bela", transmitida pelo SBT por duas vezes, foi a versão oficial de "Betty, a feia" para o público mexicano. Dessa vez, o grande sucesso (uma das novelas de maiores sucesso de audiência no México), teve seu capítulo final num domingo, com três horas de duração e com um show musical. Teve 300 capítulos. Creio que, foi a partir dessa novela que as produções mexicanas passaram a ter seus capítulos finais no domingo. Letty apareceu em um dos episódios da versão americana "Ugly Betty".
Angélica Vale(Lety) e Jaime Camil (Fernando)
10. Holanda: Lotte - 26 de fevereiro de 2006 a 09 de abril de 2007
A versão holandesa de "Betty" teve 235 capítulos. O capítulo de estreia foi exibido num domingo, após ua partida de futebol às 20h30. Foi transmitida de segunda a sexta-feira às 19h. Foi a primeira novela produzida na Holanda.
Nyncke Beekhuyzen (Lotte) e Lars Oostveen (Vico)
11. Espanha: Yo soy Bea - 10 de julho de 2006 a 16 de agosto de 2009
A versão espanhola com 773 capítulos, "Eu sou Bea", fez tanto sucesso que teve três temporadas, mas apenas a primeira teve a feia como protagonista.
1ª Temporada: Ruth Núñez (Bea) e Alejandro Tous (Álvaro)
12. Estados Unidos: Ugly Betty - 28 de setembro de 2006 a 14 de abril de 2010
Assisti a série, que contou com quatro temporadas, e o final foi uó! Decepcionante! Betty não termina com seu príncipe encantado, que na verdade nem era tão encantado assim, porque Daniel era um bosta!
Assim como a novela (formato original) passou a ter suas versões e adaptações (como essa série), o formato americano também passou a despertar a atenção de países que passaram a ter seus remakes como Bósnia, Croácia e Sérvia que fizeram juntas sua versão. Falemos disso lá embaixo.
America Ferrera (Betty) e Eric Mabius (Daniel)
13. Grécia: Maria, i Asximi - 1º de janeiro de 2007 a 23 de junho de 2008
A versão grega da novela, "Maria, a feia", teve duas temporadas com 300 capítulos e foi fiel à original, mesmo tendo criado novos personagens e novas sub-tramas.
Aggeliki Daliani (Maria) e Anthimos Ananiadis (Alexis)
14. Bélgica: Sara - 25 de setembro de 2007 a 29 de junho 2008
A versão belga da trama da feia mais querida do mundo teve 200 capítulos. Era transmitida às 18h25 com reprise às 12h15 e compacto aos domingos à noite.
Veerle Baetens (Sara) e Gert Winckelmans (Simon)
15. Bósnia, Sérvia e Croácia: Ne daj se, Nina - 30 de outubro de 2007 a 25 de fevereiro de 2008
Numa tradução livre, "Não desista, Nina", foi uma série de apenas uma temporada com 55 episódios co-produzida pro emissoras de TV da Bósnia, Sérvia e Croácia. A série foi baseada na novela e na série americana baseada no original colombiano. Diz que a segunda temporada não foi produzida, mesmo tendo uma boa audiência, porque o custo da série era muito alto. Foi a primeira versão a não ter fim, ou seja, Nina (a Betty desses três países) não ficou bonita e não se casou.
Lana Gojak (Nina) e Robert Kurbaša (David)
16. Vietnã: Cô Gái Xâu Xí - 11 de fevereiro de 2008 a 31 de março de 2009
A versão da novela vietnamita, "Menina feia", teve duas temporadas com 176 capítulos e foi a primeira novela filmada no país. Foi uma versão muito fiel ao original, mas devido ao sucesso a novela ganhou seis episódios a mais antes do final.
Ngoc Hiep (Huyen Dieu) e Chi Bao (An Dông)
18. Republica Tcheca: Ošklivka Katka - 03 de março de 2008 a 20 de abril de 2009
"Katka, a feia", numa tradução livre, foi uma série que primeiro foi transmitida apenas às segundas e quartas-feiras, depois passou a ser transmitida às segundas, quartas e sextas-feiras, às 20h. Seriam produzidos 163 episódios, mas como a audiência foi caindo e a produção era cara, teve apenas 73 episódios. No último capítulo, bem corrido por sinal, Katka ficou bonita.
Katerina Janecková (Katka) e Lukás Hejlík (Tomás Meduna)
19. Filipinas: I Love Betty La Fea - 08 de setembro de 2008 a 24 de abril de 2009
Estilizado "I ♥ Betty La Fea", teve 193 capítulos e teve em seu remake influência de várias outras versões ao redor do mundo. E pelo que entendi, essa foi a única versão em que a protagonista decide não passar por uma transformação, revelando assim que é mais importante a beleza interior.
Bea Alonzo (Betty) e John Lloyd Cruz (Armando)
20. China: Chou Nu Wu Di - 28 de setembro de 2008 a 05 de março de 2010
"Wu Di, a feia", livremente traduzido, foi uma versão baseada na produção mexicana "La fea más bella", e deveria ter 400 capítulos divididos em cinco temporadas com 80 episódios cada. Mas cada temporada teve cerca de um mês apenas e foi transmitida às 22h. Houve temporadas que o capitulo durou uma hora e em outras apenas meia hora e ao invés de 400, foram exibidos apenas 168 capítulos e em quatro temporadas. No capítulo final, Wu (Betty chinesa) não se transforma esteticamente também e nem se casa. Denan (Armando) pede a feia em casamento na frente de todos os funcionários. Isso aconteceu para deixar aberto a quinta temporada, que não aconteceu.
Foi a versão que contou com a protagonista mais jovem, Li Xinru tinha apenas 19 anos quando interpretou a feia mais bela da China.
Li Xinru (Lin Wudi) e Liu Xiaohu (Fei Denan)
21. Polônia: BrzydUla - 06 de outubro de 2008 a 22 de dezembro de 2009 (meu aniversário)
Simplesmente "Feia", foi a versão polonesa com 235 capítulos, com duas temporadas, transmitida de segunda a sexta-feira, às 17h55 com repetição do capítulo no dia seguinte, ao meio-dia. Mas o sucesso foi tão grande que a repetição passou para às 20h e aos sábado havia um compacto dos capítulos da semana. O título da novela brinca com as palavra. BrzydUla significa "feio", e Ula é o nome da protagonista. Nessa versão casal protagonista também não se casa no final.
Julia Kaminska (Ula) e Filip Bobek (Marek)
22. Brasil: Bela, a Feia - 04 de agosto de 2009 a 02 de junho de 2010
A versão brasileira que se baseou no remake mexicano "La fea más bella (parceria da Record com a Televisa) foi uma péssima versão e sem expressão nacional. A ideia de ter Giselle Itiê como a feia brasileira e o ator Bruno Ferrari para ser o seu galã foi ridícula. Literalmente uó! Sem química alguma. O quartel das feias desapareceu nessa versão.
Giselle Itiê (Bela) e Bruno Ferrari - sempre cara de Malhação (Rodrigo)
23. Georgia: Gogona Gareubnidan - Estreiou em 24 de maio de 2010 e o final não foi encontrado.
A "Menina suburbana" foi uma versão seriada da novela baseada em "Ugly Betty", dos Estados Unidos. Teve 7 temporadas. A feia dessa história, ao contrário de todas as demais versões, não termina com o protagonista. E assim como na Alemanha e Espanha, a série teve continuação sem a protagonista feia, que aliás, deixava de ser feia.
O protagonista, o que dava vida ao Daniel dos Estados Unidos, equivalente ao Armando da Colômbia, não voltou à série na terceira temporada por questões financeiras.
Tina Makharadze (Tamuna)
Tornike Gogrichiani (Nika) - ficou só até a segunda temporada
24. Equador: Veto al Feo - 16 de abril a 26 de abril de 2013
Foi uma versão masculina de Betty e foi uma novela curta, a primeira da Ecuavisa, às 19h30, com meia hora de duração e 9 capítulos. Inaugurou o que seriam as parodias de novelas de grande sucesso no país.
Efraín Ruales (Beto)
25. Egito: Heba Regal El Ghorab - 2013
Não se encontra muita coisa sobre essa adaptação, nem data de estreia. Foi transmitida para os territórios do Médio Oriente e Norte de África, como Argélia, Arábia Saudita, Bahrein, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Omã, Catar, Sudão, Síria, Tunísia, Iêmen e outros.
Amy Samir Ghanem (Heba)
Hazem Samir
25. Tailândia: Ugly Betty Thailand - 27 de março a 06 de setembro de 2015
A versão mais recente da obra de Fernando Gaitán é tailandesa. A tradução livre do titulo seria "Patinho Feio", mas a emissora também vendia a produção com o nome de Ugly Betty Thailand. Pouco se encontra referências na internet. Mas a série contou com 26 capítulos e a primeira temporada era exibida às segundas-feiras às 22h. Parece ser uma versão da série americana e não encontrei nada falando de uma nova temporada. Nem o nome dos protagonistas deu para achar.
Fontes: Wikipédia e jerriblank.com/betty e tantos outros sites sobre novelas do mundo inteiro