Éramos Seis estreia dia 30 de setembro na Globo
Isabel (Maju Lima), Carlos (Xande Valois), Julinho (Davi de Oliveira), Júlio (Antonio Calloni), Lola (Gloria Pires) e Alfredo (Pedro Sol)
Confesso que estou mega ansioso para a estreia de "Éramos Seis", a nova novela das 6 da TV Globo. A versão do SBT, em 1994, ainda está na memória e no coração como uma de minhas favoritas, apesar de ainda ser criança.
Escrita por Angela Chaves com direção artística de Carlos Araújo, a trama é baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho.
A partir do dia 30 de setembro, em substituição à "Orfãos da Terra", a vida da quinta dona Lola, dessa vez defendida por Glória Pires, passará a fazer parte da minha vida e de tantos outros noveleiros.
Depois de muito sofrer ao lado do marido Júlio (Antônio Calloni) e dos quatro filhos – Carlos (Xande Valois/Danilo Mesquita), Alfredo (Pedro Sol Victorino/Nicolas Prattes), Isabel (Maju Lima/Giullia Buscacio) e Julinho (Davi de Oliviera/André Luiz Frambach) –, Lola terminará seus dias sozinha em uma casa para idosos. É assim que acaba as três últimas telenovelas baseadas no livro de Dupré.
A história transcorre todos os fatos marcantes da vida de Lola: a dura luta para criar os filhos pequenos, a morte do marido e de Carlos, os problemas com o rebelde Alfredo, a união precoce de Isabel com um homem casado, e o casamento de Julinho com uma moça rica, o que culmina com a ida dela para o asilo.
Entre tanto sofrimento, alguns momentos leves, como a amizade de Lola com a vizinha Dona Genu (Kelzy Ecard), casada com Virgulino (Kiko Mascarenhas), um casal divertido. E os passeios à casa de sua mãe, Dona Maria (Denise Weinberg), em Itapetininga, no interior de São Paulo, onde moram suas irmãs Clotilde (Simone Spoladore) e Olga (Maria Eduarda Carvalho) e a tia Candoca (Camila Amado). A espevitada Olga se casa com o farmacêutico Zeca (Eduardo Sterblitch) e juntos dão início a uma grande prole. Já Clotilde apaixona-se por Almeida (Ricardo Pereira), amigo de Júlio, mas não consegue romper com os padrões morais da sociedade quando tem de decidir morar com ele, que é desquitado.
A primeira versão para a TV foi feita pela RecordTV em 1958, e teve como protagonista a atriz Gessy Fonseca.
A extinta TV Tupi fez duas versões, em 1967 (como uma telenovela curta de apenas um mês no ar), tendo Cleyde Yáconis como dona Lola, e em 1977, sendo a protagonista a atriz Nicette Bruno.
A última, como já disse, foi na tela do SBT, em 1994, e para mim é a melhor telenovela já produzida pela emissora. Irene Ravache foi a tão querida e sofredora Lola.
Em 1958, Éramos Seis era apresentada apenas duas vezes por semana e ao vivo, pois ainda não existia o videotape no Brasil. Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho também foram responsáveis pelo texto de 1977.
Dona Marlene (Walderez de Barros), Júlio (Antonio Callon ), Isabel (Maju Lima), Lola (Gloria Pires), Carlos (Xande Valois), Alfredo (Pedro Sol), Julinho (Davi de Oliveira) e o cachorro Jagunço em 'Éramos Seis'
Fotos: Globo/Raquel Cunha